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Após Assembleia, profissionais da Educação do Estado mantém aulas online

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A categoria dos profissionais de educação do estado do Mato Grosso, em Assembleia Virtual realizada no último dia 21, sexta-feira, que contou com cerca de 850 profissionais, decidiu o não retomo as aulas presenciais em escolas estaduais. A decisão contraria diverge da determinação do Governo do Estado, que previa o retorno presencial das atividades com alunos a partir do dia 7 de junho. 

“Nós temos uma certeza, em primeiro lugar a vida. Para que a vida de fato aconteça nesse momento é necessária algumas precauções. Precauções que na própria portaria estabelece. Ela diz que poderá se voltar as aulas presenciais após serem atendidas todas as medidas e orientações sanitárias. E no nosso entender, ‘todas as medidas’ passa por higienização, por distanciamento dentro do espaço educacional e passa, também, pela vacinação. Portanto não temos condições de retornar de maneira presencial para sala de aula. Assim sendo, não voltaremos. Isso é uma decisão da assembleia e permaneceremos trabalhando em casa. Ainda que seja mais dificultoso tanto para o profissional de educação quanto para os pais e alunos, é uma prevenção necessária. A melhor maneira é a prevenção, e a prevenção é seguir as orientações sanitárias.”, declarou o assessor pedagógico César Augusto.

Ainda esteja vigente a portaria 333/2021, que solicitou o retorno dos profissionais para trabalho dentro da unidade escolar, representantes da rede estadual de ensino de Campo Novo do Parecis afirmam, também, não possuírem as condições necessárias nas escolas para tal ação. A proposta do Governo era que os profissionais estaduais retornassem a partir do dia 17 de maio e que se estendessem até dia 4 de junho, onde, posteriormente haveria o retorno presencial de alunos conforme a pré-definição, com aulas de forma híbrida e revezamento entre os estudantes. Porém, essa decisão já está sendo repensada, e os profissionais aguardam novas orientações.

A defesa da ideia de que a maneira mais segura de retorno ás aulas será após a vacinação de todos os profissionais de saúde, bem como também dos alunos, vem ganhando força no estado. Órgãos como o IFMT e o Sintep-MT já manifestaram, em nota, tal decisão. Ademais, os profissionais de educação exigem, ainda, a manutenção das atividades remotas (aulas e administrativas) por meio do teletrabalho e a manutenção do estado de greve. Segundo informações, nos dias 31 de maio e 7 de junho deverão haver novas reuniões afim de estabelecer os passos seguintes.

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